Sandálias.
J. Norinaldo.
Vaidade, Vaidade por que teimas em me seguir?
Por que não nasci vestido com paramentas de rei?
A vida é uma escola, aprende quem quer aprender,
O espelho não censura devolve o que é mostrado,
Quem inventou o espelho o fez olhando um lago...
Mais belo que o inventou as vezes por pedras rodeado.
Sandálias que anunciam o poder e a fortuna,
Pisam o mesmo chão para onde todos iremos,
A luva não escolhe a mão, as sandálias não dizem que és,
Anéis que enfeitam dedos não dizem o saber que temos,
As pedras que ornamentam coroas de soberanos,
Nas são as mesmas que ferem quem não tem sandália nos pés.
Calcei as minhas sandálias e segui o meu caminho,
Em busca de um pergaminho escrito em tempos idos,
E descobri que a estrada foi o meu maior tesouro,
Que os pergaminhos existem, mas estão muito escondidos,
Que há muito tempo no mundo se usam sandálias de ouro,
Sempre existiram senhores e os menos favorecidos.
Gastei as minhas sandálias, mas encontrei o que queria,
Cansado com os pés feridos parei a sombra do monte,
Logo atrás a vaidade nos pés sandálias brilhantes,
Sempre com um espelho a mão e um sorriso radiante,
Vi duas sandálias lindas na sua mão estendida...
Pensei na escola da vida, descalço segui adiante.
J. Norinaldo.
Vaidade, Vaidade por que teimas em me seguir?
Por que não nasci vestido com paramentas de rei?
A vida é uma escola, aprende quem quer aprender,
O espelho não censura devolve o que é mostrado,
Quem inventou o espelho o fez olhando um lago...
Mais belo que o inventou as vezes por pedras rodeado.
Sandálias que anunciam o poder e a fortuna,
Pisam o mesmo chão para onde todos iremos,
A luva não escolhe a mão, as sandálias não dizem que és,
Anéis que enfeitam dedos não dizem o saber que temos,
As pedras que ornamentam coroas de soberanos,
Nas são as mesmas que ferem quem não tem sandália nos pés.
Calcei as minhas sandálias e segui o meu caminho,
Em busca de um pergaminho escrito em tempos idos,
E descobri que a estrada foi o meu maior tesouro,
Que os pergaminhos existem, mas estão muito escondidos,
Que há muito tempo no mundo se usam sandálias de ouro,
Sempre existiram senhores e os menos favorecidos.
Gastei as minhas sandálias, mas encontrei o que queria,
Cansado com os pés feridos parei a sombra do monte,
Logo atrás a vaidade nos pés sandálias brilhantes,
Sempre com um espelho a mão e um sorriso radiante,
Vi duas sandálias lindas na sua mão estendida...
Pensei na escola da vida, descalço segui adiante.
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