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quinta-feira, 21 de outubro de 2010


Teu Corpo.
J. Norinaldo.


Deslizo o olhar pelo teu corpo,
Percorrendo cada monte cada vale,
Em sonho sou capaz de navegar-te,
Sem porto até chegar àquela parte,
Onde a paixão faz com que a razão cale.

A guiar-me o perfume desta fonte,
Como a flor que se abre para o amor
Uma cascata que derrama sedução,
Rosa púrpura quatro petálas perfeitas,
No jardim do prazer e da paixão.


Na carícia do olhar que te percorre,
A malícia do veneno que estrangula,
No macio monte do teu seio,
O ferrão que o prazer estimula,
A visão do desejo o devaneio.

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