O Fardo do Feudo.
J. Norinaldo.
O sol para todos e a terra para alguns,
Que perdem de vista a terra por bem,
E o feudo por fardo da corrente e do nó,
Da prisão sem grades marcada a grampo,
Do homem do campo que terra não tem;
Que reza olhando para o teto maior.
Quem enterra a semente e faz a colheita,
Alimenta o planeta se alimenta mal,
E aos que esperam a semente colhida,
São donos da terra e também da vida;
E aos do teto maior só as pedras de sal.
E a terra tão grande não oferece saída.
O destino do homem que trabalha a terra,
E que luta na guerra na linha de frente,
Enfeitando o peito de alguém com medalhas,
Recebendo as migalhas, como presente
Para carregar os fardos dos feudos...
E viver como escravo sorrindo contente.
J. Norinaldo.
O sol para todos e a terra para alguns,
Que perdem de vista a terra por bem,
E o feudo por fardo da corrente e do nó,
Da prisão sem grades marcada a grampo,
Do homem do campo que terra não tem;
Que reza olhando para o teto maior.
Quem enterra a semente e faz a colheita,
Alimenta o planeta se alimenta mal,
E aos que esperam a semente colhida,
São donos da terra e também da vida;
E aos do teto maior só as pedras de sal.
E a terra tão grande não oferece saída.
O destino do homem que trabalha a terra,
E que luta na guerra na linha de frente,
Enfeitando o peito de alguém com medalhas,
Recebendo as migalhas, como presente
Para carregar os fardos dos feudos...
E viver como escravo sorrindo contente.
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