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sexta-feira, 25 de março de 2011

Crime ou Pecado?
J. Norinaldo.


Do nunca eu espero que a morte se engrace,
E que nunca passe nem perto de mim,
Jamais, digo sempre que não te esqueço,
O não esclareço por que não sou ruim;
Em tempo algum desse mal eu padeço,
Mas a felicidade perdeu meu endereço.

Sinceramente, sincero eu já fui,
Francamente hoje já não sou mais,
Prometi não sofrer por sinceridade,
De mentir pra mim mesmo até sou capaz;
Ainda tento curar as feridas abertas...
Pela sinceridade de tempos atrás.

Hoje brinco dizendo: eu te amo querida,
Se alguém sofrer por isto não estou nem ai,
Ninguém nunca parou pra me perguntar,
Com sinceridade por que eu tanto sofri;
Quando sinceramente eu era sincero...
E das feridas que curo por que nunca menti.

Mentir é um direito que a vida me outorga,
Pois quem usa toga mente mais do que eu,
Mas julga meus crimes que são iguais aos seus;
Esquecendo o Juiz sem crime ou pecado,
Por quem um dia seremos todos julgados...
Posso mentir pra mim, porém nunca pra Deus.



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