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quarta-feira, 24 de agosto de 2011


Eu.

J. Norinaldo.


Eu não tenho o valor que penso ter,

E nem dou o valor que você tem,

E o que tenho não tem nenhum valor,

O amor que imagino não existe,

O valor é algo que vai e vem;

Mas valorizo aquele que tem amor.


Eu não ligo para a dor que me consome,

Não dou nome a tristeza que me invade,

Eu abraço ao um irmão que tenha lepra,

Mas não ensino a rezar a quem não sabe;

Dou caminho a quem tem pressa de chegar...

Nunca entro em lugar que não me cabe.


Nunca faço reverencia a quem merece,

Minha prece é em silencio e sem lamento,

Meu escudo foi fundido de fumaça,

Meu sorriso é fingido e tão sem graça,

Minha riqueza está no meu pensamento.

O meu amor livre como o vôo da garça.


Hoje ando devagar quase parando,

Divagando com o ar de pensador,

Se a ciência está correta no que diz,

O início depois de um ato de amor;

Na corrida entre milhões sobressai...

Sou feliz por que fui um vencedor.

1 comentário:

Lourival Rodrigues dos Santos disse...

Salve a vitória!!! Somos felizes, duplamente felizes, estamos vivos e conscientes de tudo o que fizemos, sem culpa eu acredito. Aqui vai o MOTE do pantaneiro: Pan-Tá-Nau(Capitânia da vida). Abraço, amigo.