Para Não dizer que não falei dos
Sabres.
J. Norinaldo.
Quem sabe por que protesta, não
precisa ir para o protesto que não tem, quem sabe onde o sapato aperta, não
critica o jeito de mancar do vizinho ou de ninguém, quem conhece a dor do fogo,
não se queima pelo brilho que ele tem. Quem já esteve com um sabre na garganta,
que freqüentou os porões de uma ditadura, quem só ouviu contar casos de
tortura, olha tudo que ora se passa, mas só pela fechadura, jamais vai querer
viver tudo novamente. Mas, a juventude
nada teme, porém de repente a terra treme com o troar do canhão que ensurdece,
e no máximo o que se ouve é uma prece, já bem conhecida e inocente, não quero
ver este filme novamente, por favor, me poupem essa tragédia, já vi muito
holocausto e comédia, vamos fazer uma história diferente. Podemos caminhar de
punho erguido, mas desviar os convites malversados, englobando nas fileiras
interesses, daqueles pelos quis são protestados, cuspindo nas rodelas de metal,
que tem cunhada a face do mal, mas que compra até nossa consciência.
Na verdade quem sabe que precisa
protesta e não protesta, não presta nem para ter o nem o único direito que lhe
resta.
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