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segunda-feira, 26 de agosto de 2013

A Palamda.



Palmada.
J. Norinaldo.



Eu não me decepciono facilmente, por que já nasci decepcionado, cheguei a este mundo chorando, porém ninguém entendeu foi nada, sequer perguntaram o que sentia, fui logo entrando para a palmada, me mostrando o chão em vez do teto, como se eu fosse algum inseto que iria viver dependurado. Realmente durante um tempo fui feliz, por desconhecer felicidade, por não saber o que era medo, o que era mentira ou verdade. Não! Não vou  me decepcionar, se você não gostar do que escrevo, por não ter sido ouvido na chegada, hoje pago uma conta que não devo. Ah! Eu pedi para nascer? E como saber se isto é verdade, depois desta vida ainda têm outras, e por que eu não sinto saudade. A única certeza que até hoje aprendi, quando começar a gostar desta vida, está na hora de parti, por isto mesmo relembro aquele dia, quem me deu aquela primeira palmada já sabia.

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