O Banco o Caminho e a Vida.
J. Norinaldo.
Mais um banco e um caminho e a
luz no fim do túnel como uma gema de ovo, o banco quiçá para o ultimo descanso
antes de enfrentar o novo, a beleza da paisagem como pintar a viagem para
guardar numa tela, e o sol no fim da estrada como a dar as boas vindas a quem
caminhou por ela. Ah! Quanto bancos cantei, por
quantas estradas passei, em
quantos bancos sentei, em quantos amores pensei que registrei em poemas,
quantos dilemas guardei, no coração já nem sei se ainda estão guardados. Ah!
Quanto fruto colhi sem nunca te-los plantado, quantas sombras me abrigaram sem
eu dizer obrigado; por que pensei que o novo, logo após o fim do túnel jamais
teria regresso, mas agora estou voltando e já não encontro sombra ou fruto
maduro no pé; velho banco no abandono, como as folhas do outono, como a minha
pouca fé.
Quem se sentar neste banco olhe a
direita e veja, assim como uma badeja o sol a vida a lhe oferecer, nada tem de
fim de túnel, aceite é apenas a vida siga em frente e vá viver.
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