Reflexão.
J. Norinaldo.
Senta-te, descansa, enquanto isso
reflete, não no que vale o banco, ou no valor que tens no banco, mas no prazer
que o simples banco traz ao teu cansaço, a sombra como um macio regaço e a
distancia que ainda podes ver. Reflete que sem a luz não há sombra e que te
assombra nunca nisto refletir; pensa no sossego do momento, ouve o que te diz o
vento e tenta não esquecer. Reflete, em quantas vezes parastes não por cansaço,
para pensar no abraço que pensastes mas nãos destes; reflete agora que jamais
prestastes a atenção a sombra e como agora te assombra o bem que ela te faz.
Pára, reflete se algum bem o meu poema te fez, por favor, pára e reflete
enquanto há tempo, antes que a vida te
faça parar de vez.
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