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terça-feira, 20 de janeiro de 2009



Felicidade.
J. Norinaldo.


Tenho medo de ser feliz e a felicidade almejada não ser o que sempre quis, quem sabe no fim do túnel, aquela luz tão sonhada, revele a realidade que antes estava escondida, e que nos mostre que a vida não passa de uma charada.
Na caverna de Platão seria alguém feliz? Sem ter responsabilidade de conhecer a verdade, Dizem que a felicidade está onde a gente quer. Que o destino é o próprio homem que arquiteta, e o poeta professa apenas sua matiz, mesmo aquele da caverna poderia se considerar feliz.
Busco a felicidade como o ar que respiro, em alfarrábios, papiro, na pedra filosofal, só que quando encontra-la, vou ter que depois separa-la de: paixão e vaidade de ilusão e saudade, até do bem e do mal, como alguém que separa todo joio do trigal.
Dizem que uma imagem vale mais que mil palavras, e que um milhão de mentiras não vale uma verdade, também dizem num instante pode se viver uma vida, partindo dessa premissa, e sabendo que a felicidade nunca foi uma constante, em qual momento da vida escolheria esse instante?
Você só será feliz no dia em que descobrir que a felicidade não se encontra por aí. Que é só fechar os olhos e olhar dentro de si, liberta-la dos grilhões, abrir os olhos e sorrir, poderá ter ai de volta o paraíso, o preço, só um sorriso, e... Acreditar.

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