A Canção do Galo na Madrugada.
J. Norinaldo.
É madrugada ouço o cantar do galo,
Tento decifrar cada nota da canção,
Na solidão do meu quarto sem calor;
Quem compôs a canção que canta o galo,
Será que ela fala de carinho e de amor?
É madrugada e minha alma está vazia,
A cama fria sem resquícios de amor,
Chega o dia com ele os raios de sol,
Que no lençol deixa marcas de calor;
Só minha alma continua só e fria.
E o travesseiro que escuta meus resmungos,
E os meus gritos abafados em pesadelos,
E o galo canta a canção que me conforta,
Talvez, em dó maior com dó de mim;
Quando a saudade vem bater á minha porta.
A chuva cai na madrugada o galo canta,
Ah! Que inveja, pois sou triste e nunca canto,
O único som que se ouve no meu ninho...
São lamentos pela falta de carinho,
E os soluços que engasgam o meu pranto.
J. Norinaldo.
É madrugada ouço o cantar do galo,
Tento decifrar cada nota da canção,
Na solidão do meu quarto sem calor;
Quem compôs a canção que canta o galo,
Será que ela fala de carinho e de amor?
É madrugada e minha alma está vazia,
A cama fria sem resquícios de amor,
Chega o dia com ele os raios de sol,
Que no lençol deixa marcas de calor;
Só minha alma continua só e fria.
E o travesseiro que escuta meus resmungos,
E os meus gritos abafados em pesadelos,
E o galo canta a canção que me conforta,
Talvez, em dó maior com dó de mim;
Quando a saudade vem bater á minha porta.
A chuva cai na madrugada o galo canta,
Ah! Que inveja, pois sou triste e nunca canto,
O único som que se ouve no meu ninho...
São lamentos pela falta de carinho,
E os soluços que engasgam o meu pranto.
1 comentário:
Aqui em Corumbá o galo não tem nem cantado na madrugada, a chuva não está deixando. A única canção que ouço, quando acordo bem cedo, é a dos pingos d´água no beirado do telhado no oitão do meu rancho. Essa canção é, felizmente, a razão de ser do nosso pantanal. Você conhece bem. Abraço, amigo.
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