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sexta-feira, 3 de julho de 2015





A fonte da juventude e o Relógio do Tempo.
J, Norinaldo.



Até hoje não se encontrou a tal fonte da vida, a água do rejuvenescimento, se fosse eu a encontrá-la, pensaria bem antes de usá-la, se fosse para voltar e fazer tudo igualmente. Não sei se valeria pena, colocar na balança perdas e ganhos e novamente o destino fatal, se não pegaria o meu embornal e seguiria em frente; mesmo sabendo está bem perto do final. Eu falo por mim e não por todo alquimista, por que fui quem escreve prevaleça o meu ponto de vista; pois aforismo  velho, gasto que é mais um velho ditado, diz claramente, que aquele que consegue esquecer o passado, está fadado a repeti-lo na íntegra novamente. Quiçá esta fonte já foi encontrada, por alguém que pensava exatamente assim com penso; cobriu-a de terra e marcou quatro linhas, cavou alicerces e com meios modernos, construiu um edifício quase que eterno, como um Templo a ser venerado. O  homem ainda busca essa fonte; como a mais rara tela, quiçá pregando num púlpito, exatamente em cima dela. Engraçado quando somo crianças, e a felicidade tem outro valor, um carinho um afago uma torta de nozes, um conjunto de vozes a nos dedicar amor; sonhamos crescer para sermos felizes, como pais, empresários alquimistas, que quando bem próximo do fim do sonho sonhado, se arrepende por não ter vivido, por tanto tempo perdido; tentando voltar para passado. O que mostra que a humanidade, que tanta coisa pelo caminho deixou a alquimia foi substituindo o melhor que o homem inventou, e com capitalismo, se foi o amor , romantismo, fantasias que lucro não dão; já se pensa até noutra terra esquecendo a que sempre lhe deu o pão, já quase toda destruída por guerra, seus cabelos podados por serra, cada vez mais ligeiras com a evolução. E o homem que grita no púlpito o pastor grita aos rebanhos seus, vendendo essa eternidade, em nome não sei de que deus. Quero que alguém me aponte quem desprezaria tal fonte e lucro que com ela teria, para seguir seu caminho, falando de rosa e espinho escrevendo alguma poesia; sabendo que o fim está perto, e se olhar para trás só deserto que o próprio homem criou com sua hipocrisia.

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