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segunda-feira, 6 de julho de 2015




Onde Estás?
J. Norinaldo.


Esperei-te com lindo buquê de rosas, mas o tempo passou e elas murcharam; continuo esperando só que agora minhas rosas já secaram, enquanto tinha lágrimas às rorejei, mas as lágrimas também secaram e eu sequei, sentei, e mesmo  já sem lágrimas chorei. Por que me dissestes que viras, era tudo mentira, não amavas nem a mim nem as minhas poesias e fostes por tanto tempo minha musa inspiradora, não posso acreditar em traidora alguém que tanto amei, ou ainda amo, não sei. Senão o que faria aqui chorando um seco pranto, com secas rosas em minhas mãos, apertando sem sentir os seus espinhos, sem sentir a dor no meu sangue que escorre, assim como alguém que aos poucos morre, sentindo diminuir o bater do coração. E tu onde estás, se eu  sobreviver o que dirás a este ser débil e quase exangue que ao invés de lágrimas chora sangue da mão perfurada por espinhos cecos das rosas sem perfume e cor, que para ti colhi com tanto amor, por favor aonde estás. Se aqui alguém estivesse veria certamente, minhas roas ficando vermelhas novamente com o sangue que da minha mão escorre, assim como alguém que as poucos morre, consolado apenas pela ingratidão. Onde estás? Já perdi as esperanças, se sobreviver viverei só das lembranças deste amor que já não existe mais. Mas por favor, Diz-me ao menos onde estás.

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