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sábado, 6 de junho de 2009



O Chefe e a Águia.
J. Norinaldo.

Enfeitei meu cocar com pena,
Com pena da ave abatida,
Da águia sábia e valente,
Lembrarei quando da partida.
Se deixarei pena para enfeite...
Ou só pena de deixar a vida.

No cocar vive a ave que partiu,
Nas lendas que a tribo conta,
Guerreiros que vêem por seus olhos,
A caça quando a águia aponta.
O coração do índio palpita,
No momento que a águia grita.

O Totem do centro da aldeia,
A cabeça da águia encima,
Faz parte do hino guerreiro,
Cantado sem ritmo ou rima,
A águia está na natureza,
Como uma bela obra prima.

Veja no olhar de uma águia,
O poder da força e da raça.
Diferente de outro animal,
No vôo majestoso no céu,
Suas penas ornam meu cocar...
Por respeito não por eu ser mal.

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