Chaminé da Vida.
J. Norinaldo.
Vejo pela chaminé da minha vida,
Em fumaça esvair-se os sonhos meus,
Nuvens negras que se elevam nas alturas,
Em gravuras pinceladas pela lama,
Nas cinzentas manhãs de invernos longos,
Em úmidos porões chego a duvidar de Deus.
Na verdade vejo parte da estrada,
Sem pegada de quem já veio ou já foi,
Ouço vozes, mas não sei de onde vem,
Sinto passos, mas também não sei de quem;
Sinto o vento, mas não sei de onde sai,
Sinto a vida, mas não sei pra onde vai.
E assim vou seguindo a passos lentos,
Como as ondas que se embalam sobre o mar,
Sem saber de onde venho ou pra onde vou,
Um mensageiro que talvez ninguém mandou:
Com uma mensagem que não se pode decifrar...
Escrita a lágrimas que a própria vida borrou.
J. Norinaldo.
Vejo pela chaminé da minha vida,
Em fumaça esvair-se os sonhos meus,
Nuvens negras que se elevam nas alturas,
Em gravuras pinceladas pela lama,
Nas cinzentas manhãs de invernos longos,
Em úmidos porões chego a duvidar de Deus.
Na verdade vejo parte da estrada,
Sem pegada de quem já veio ou já foi,
Ouço vozes, mas não sei de onde vem,
Sinto passos, mas também não sei de quem;
Sinto o vento, mas não sei de onde sai,
Sinto a vida, mas não sei pra onde vai.
E assim vou seguindo a passos lentos,
Como as ondas que se embalam sobre o mar,
Sem saber de onde venho ou pra onde vou,
Um mensageiro que talvez ninguém mandou:
Com uma mensagem que não se pode decifrar...
Escrita a lágrimas que a própria vida borrou.
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