Charles Bukowski, Minha Homenagem.
J. Norinaldo.
Charles Bukowski o poeta de si,
A quem ávida privou de sorrir,
Pois tinha o rosto todo rabiscado,
O triste poema que não escreveu,
Sua poesia obscena e malvada...
Valeu-lhe a alcunha de velho safado.
O feio engraçado que a vida pariu,
Que pintou com a borra da sobra da tinta,
Quando a razão, não lhe negava a pena,
Nos becos da vida nada serena,
Escrevia poemas como um louco que pinta.
Cantando os bordéis que a vida condena.
Poeta maldito e talvez de mau gosto,
Que trazia no rosto o mapa do inferno,
O velho safado das putas dos becos,
Do verso excrachado poeta do mal.
Mesmo assim seu nome pra mim é eterno...
Poeta é poeta e, portanto imortal.
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