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sexta-feira, 27 de agosto de 2010


Cheiro das Palavras.
J. Norinaldo.

Palavras traquinas bailam a mente,
Como peixes coloridos em água rasa,
Borboletas voejando verde bosque,
Que o poeta incansável vai juntando;
E desenha o que a alma vai ditando...
E no fim dar o nome de poema.

Usando por tinteiro o coração,
Fazendo de aquarela a própria alma,
Dando asas a imaginação.
Sem orgulho apego ou vaidade,
Depois doa sua obra como o vento...
Levando a alguém felicidade.

O sinestésico poder da poesia,
Onde as palavras têm perfume,
Quando o orvalho beijas os lábios...
Da manhã que nasce para o dia;
Ou um poema tem gosto de saudade...
Um simples olhar tem o cheiro da magia.

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