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segunda-feira, 11 de abril de 2011
Ódio ou Loucura?
J. Norinaldo.
Tinge-se de rubro o oceano antes azul,
Uma nuvem cor de chumbo cobre o céu,
A morte ensopa o manto com sangue puro,
E a verdade é escondida sobre um véu;
E os sinos tangem notas de tristeza...
O nome Dele é rabiscado por mais um filho infiel.
Doze condenados sem ter crimes,
Doze luzes que jamais se acenderão,
E um carrasco que se escuda na loucura,
Uma mão que aponta a sepultura;
E sentencia que ímpios não o tocarão,
No pano branco a querer sua moldura.
A dor que fica mesmo longe sem consolo,
No grito rouco de alguém que chora escondido,
Quem sabe amor, carinho e compreensão;
Fosse o antídoto pra alguém não foi compreendido,
Deus jamais fez nascer alguém bandido...
Com tanto ódio e rancor no coração.
Quem sabe,tudo isto poderia ter sido evitado,
Num simples gesto uma conversa com alguém,
Mas quando vemos alguém que fica isolado,
Dizemos: coitado, não conversa com ninguém;
É bem mais fácil virar o rosto para o outro lado...
Do que procurar saber o que aquele louco tem.
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