
A Espada e o Espinho.
J. Norinaldo.
Se a ferida é o sinete do confronto,
Não encontro motivos pra me ferir,
A não ser no espinho de uma rosa,
Que colho para oferecer a ti,
Se a vida vale a pena ser vivida...
Não vou chorar em vez de sorrir.
O riacho corre lento e cristalino,
E o vento canta a mesma ladainha,
A felicidade só revela o endereço,
Se a espada continua na bainha;
Sofrerei com a ferida que mereço,
Se desprezo a vida a culpa é minha.
O amor não tem preço e nem idade,
A felicidade não se encontra por acaso,
Sozinha a espada não se funde;
É o ego do homem quem confunde,
A beleza da rosa com o vaso,
E despreza a pureza do espinho.
1 comentário:
A minha espada está embainhada. Abraço, amigo.
Enviar um comentário