
Teu Perdão
J. Norinaldo.
Supliquei inutilmente o teu perdão,
Condenado por um erro tão pequeno,
Comparado com teu sumário de culpas,
Não passava de uma gota de sereno;
Trocastes simplesmente o meu amor,
Pelo brilho, de uma taça de veneno.
De joelhos confessei o meu pecado,
Convencido de merecer teu perdão,
Apelei para a razão do teu ciúme,
Jogastes minha esperança no chão,
Sem chance para uma explicação...
Como uma rosa já murcha e sem perfume.
E agora me apareces de repente,
Tão diferente de quando eu te conheci,
Arrependida querendo voltar pra mim;
Eu te perdoo, mas confesso não te entendo,
E mesmo o meu pobre coração querendo,
Eu pretendo que tudo fique mesmo assim.
Onde deixastes tanta beleza de outrora,
E que caminhos percorrestes até então?
Olha que o tempo não perdoa a ninguém,
Sei que também já não sou o mesmo agora,
Meu coração se cansou com a demora...
E hoje já não quero mais o teu perdão.
3 comentários:
Nori, depois de muito tempo entrei em seu blog...
Está muito bacana...
E como sempre emocionante as poesias...
Parabéns...
Abraços
Lindo Nori...sem comentários...
Foi condenado e julgado,não teve perdão,como muitos fazem a vida toda,sem ver quem machucam,a beleza muitas vezes não ajuda no amor,e sim provoca ciumes e inveja,levando a discórdia maltratando corações apaixonados,corrói e destrói muitos casais.Onde existia beleza restou amargura e tristeza,o tempo se encarregou de tirar o que antes era a gloria,e transformou em carma para os dois ficou somente o tempo como lembrança,parabéns poeta.
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