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sábado, 25 de fevereiro de 2012






A Involução.
J. Norinaldo.


Ébrio de amor e romantismo, encantado por dosséis que enfeitam altares, pelas cores efêmeras das rosas e pelas prosas da bazófia dos senhores, que sufocam a palavra dos poetas. Dos filósofos, dos profetas e dos mágicos, dos arcaicos dizeres sem sentido como vísceras penduradas nos varais. Nos desenhos circunspectos dos brasões nas orações hoje lúdicas banais, na cruz de ferro encravada no escudo, ou nas manchetes espelhadas nos jornais; a humanidade corre sem saber para onde, mas segue firme sem querer olhar para traz.
Já muitos gritam que acreditam no batismo, após a ressaca do amor, do romantismo, do amor que é feito ali na hora, do romance no palco da indecência, onde a inocência diminui seu cabedal, e a vida não é mais que um carnaval, onde os blocos se distinguem pela casta; o que não afasta a humildade dos salões, das castas com castelos e brasões, que compram beleza e felicidade.
E assim, caminha a humanidade, eu e você, para onde? Quem sou eu para saber.

1 comentário:

LunasCafePoetico disse...

se nao voce, muito menos eu saberei...rsrs bjuuu poeta