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domingo, 17 de agosto de 2014


Agnosia.
J. Norinaldo.

Não, não tente fazer, com que eu entenda tanto sofrimento, não, não tente esconder tentando entender o que não entendo. Eu já pensei escrever, mas pensei para que? se não ninguém o vai ler e ler não entende, e se alguém entender de que me adianta sem me conhecer. Não tente burlar a vida, o destino, este mau menino, com o qual não brinquei, não, tente saber de onde venho, não tente ser meu amigo, somente porque amigo não tenho isto eu sei. Deixem-me no esquecimento e  em algum momento em que uma flor se abrir, lembre-se que para existir, não precisa ser para sempre. Se um dia estiver no sopé da montanha, pense na pirâmide que alguém fez crescer; não chore e nem se lastime se o meu poema não consegue entender. Eu o encerro chorando neste momento, por que também não entendo o porquê de tanto sofrimento.


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