Sonho Meu, sonho Teu.
J. Norinaldo.
Cavalgue nas ondas das minhas
crinas, de asas a imaginação me torne um cavalo alado, vá a um mundo destroçado
como as Valquírias vão, desdém o tinir das espadas e o troar do canhão, tente
levantar do chão quem não merece
tombar. assim como a onda mansa que o
barco leva ao destino, como num sonho de menino guarde a paisagem que vê. Como
uma rosa se abrindo, como um raro perfume que assim com num frasco se confunde a onda branca quem vem lhe beijar
os cascos. Cavalgue-me mesmo em sonho, venha a noite a beira mar, escute apenas
o vento e onda a marolar; o mar imenso é azul nada é
azul da cor do mar, mas aqui se vê o branco da onda que se esparrama como a
fazer um cama para o cavalo deitar. Segure a crinas da vida se as rédeas lhe
escapara da mão, faça a mais linda paisagem mesmo com as pedras do chão, é tão
simples é tão fácil, é só fechar os olhos e dar asas a imaginação.
Veja que coisas mais belas, uma
das mais lindas telas que os meus olhos já viram, de repente um estampido, quem
sabe algum bandido, me acordou e o meu sonho acabou, e para minha imensa dor,
mar, onda e cavalo sumiram.
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