Amigo.
J. Norinaldo.
Quem me dá o seu escudo e fica desamparado, quem me entrega
sua espada desdenhando do perigo, quem me levanta e me tira pó da estrada, este
sim é meu amigo. Inimigo serei eu se aceitar sua oferta, lhe deixando a morte certa
por seu ato de bondade, tenho que pensar na vida, e num pensamento mudo, e deixa-lo com a
espada e aceitar somente o escudo para poder defende-lo, defender nossa amizade.
Quem me livra dos fantasmas que ainda pensam que assustam, que me cura as
feridas que a vida finge não ver, mas
passa longe sentindo o dor do sofrimento, quem procura o unguento por mais
escasso e antigo é quem me dá seu escudo no momento de perigo, é quem me
levanta na estrada e ainda bate a poeira é quem me abre a porteira, falo de
quem é amigo. Ser amigo é tão difícil como ser bom e honesto, se alguém gritou;
protesto, eu entendo e não refuto, em verdade não discuto não sei o que é a
verdade e talvez por vaidade no meu pensamento prossigo: Aquele que me dá u
escudo e me entrega a espada desdenhando do perigo, este para mim é amigo o
resto é só falsidade.
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