O Destino.
J.Nonrinaldo.
Assim eu também pensei que seria
esperar a vida, mas a vida tirou o banco eu tive que seguir, seguir sem saber
aonde chegaria, mas , mais tarde me disseram que o destino era um só e o meu eu
que faria, por diferente que fosse o final não mudaria. Caminhei pelos caminhos
que encontrei construídos, aprendi e ensinei não sei se fui entendido, plantei
colhi, cai e me levantei, pois me ensinaram bem cedo e isto eu não esqueço
jamais, que dia cairia e ai não me levantaria nunca mais. Ainda lembro esta
cena, e os contornos do banco, cheguei a sentar em outros macios acolchoados,
andar acima das nuvens como um
verdadeiro ser alado, fui bajulada por muitos, ajudei fui ajudada, já
levantei muita gente caída pela estrada, aprendi fazer o mas já fiz o mal,
também construi caminho sem conhecer seu final; hoje com meus passos lentos e a
alma já cansada, sinto saudades do banco
onde você me viu sentada, do meu vestidinho sujo do meu olhar inocente, sentada
numa varanda querendo não sei o que, talvez saiba sim, meu velho banco
novamente. Voltar é tão impossível, meu banco não sei existe, não existe um
banco só, porém existe o destino, aquele que é para todos um dia retornar ao
pó.
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