Igualdade, Igualdade.
J. norinaldo.
Tomo a liberdade de pedir, em
nome de quem não fala mais, daqueles que não pesaram sobre a terra, só chegaram
e deram volta para trás; de muitos que nunca tiveram um colo e hoje esquecidos
sob o solo sem sequer um nome numa cruz. Tomo a liberdade perdão pela minha
intimidade, Mas faço uma pergunta a Jesus: Se todos são filhos do mesmo pai,
portanto sendo todos irmãos, não podemos sempre dar as mãos, e nos abraçar
fraternalmente, porque tem muita gente diferente e é claro nem todos são
iguais. Por que existem castelos e choupanas, Por que um come outro não come, o
meu irmão ainda é morto pela fome, mesmo sem ser filho sem pai. Se blasfemo,
lamento é o que penso que num universo tão imenso exista tão imensa diferença,
de cor de raça e de crença, mas todas levam ao mesmo pai, e quem não foi ainda
vai, gritar por Seu Nome em vão, na hora que bater o desespero quando não tem
nem o tempero uma alimentação. Aqueles que se foram já não sofrem, eu falo dos
que vivem aqui na terra, eternos mutilados de uma guerra já sem jeito, declarada
pelo preconceito que torna mais penosa esta questão; por que não abraçar
qualquer, se está escrito que qualquer um é meu irmão? Não é a descrença que eu prego, nem que nos façamos de mudo ou cheguemos a inveja r o cego.
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