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segunda-feira, 5 de janeiro de 2015



Igualdade, Igualdade.
J. norinaldo.


Tomo a liberdade de pedir, em nome de quem não fala mais, daqueles que não pesaram sobre a terra, só chegaram e deram volta para trás; de muitos que nunca tiveram um colo e hoje esquecidos sob o solo sem sequer um nome numa cruz. Tomo a liberdade perdão pela minha intimidade, Mas faço uma pergunta a Jesus: Se todos são filhos do mesmo pai, portanto sendo todos irmãos, não podemos sempre dar as mãos, e nos abraçar fraternalmente, porque tem muita gente diferente e é claro nem todos são iguais. Por que existem castelos e choupanas, Por que um come outro não come, o meu irmão ainda é morto pela fome, mesmo sem ser filho sem pai. Se blasfemo, lamento é o que penso que num universo tão imenso exista tão imensa diferença, de cor de raça e de crença, mas todas levam ao mesmo pai, e quem não foi ainda vai, gritar por Seu Nome em vão, na hora que bater o desespero quando não tem nem o tempero uma alimentação. Aqueles que se foram já não sofrem, eu falo dos que vivem aqui na terra, eternos mutilados de uma guerra já sem jeito, declarada pelo preconceito que torna mais penosa esta questão; por que não abraçar qualquer, se está escrito que qualquer um é meu irmão? Não é a descrença que eu prego, nem que nos façamos de mudo ou cheguemos  a inveja r o cego.

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