O Rosto da Moeda.
J. Norinaldo.
Na nossa trajetória por este
mundo todos nós corremos riscos, mas não creio que alguém queira trocar sua
vida por rabiscos. Será que o mundo atual está tão calmo e sossegado, que
tenhamos que arranjar crimes inventados, ao invés de inventarmos poesia,
contamos milhares de vidas ceifadas todos os dias, aqui, acolá por todo canto;
de repente teremos um mundo de pranto em que a humanidade se afogará. Impera a
lei do mais forte e do cinismo, enquanto caminhamos para o abismo porque já não
sabemos mais o que é altruísmo e Deus foi divido em pedaços, e ainda existem os
deuses falsos, que dividem os mercados de valores, trocados por falsas
promessas desamores, dos senhores
perversos e malvados. E quem tira a vida por rabiscos, em nome do deus o qual adora
na hora do prometido pranto; onde tudo é extremismo, a cada deus idolatrado as
lágrimas encherão o tal abismo levando todos a morrerem afogados. No final da
total queda, faltarão rostos a serem cunhados na moeda e nem adianta usar
brasão; depois do abismo elas nada comprarão.
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