Obrigado Caetano Cintra- Cachoeirinha PE. 22/01/2015.
J. Norinaldo.
Amigo Caetano Cintra, hoje tive
uma surpresa ao receber um presente, mentir não vale pra gente então confesso
que chorei; e vou chorar mais ainda, lendo e relendo esta obra linda que de
presente ganhei. Rever a Vila que amei por mim jamais esquecida, pelas estradas
da vida por onde muito longe andei, e as
vezes comparei a Avenida Paulista, Ipanema, Copacabana, ou até a 5ª Avenida,
com a Rua Samaritana da minha Vila querida. Estive em Cachoeirinha meu amigo do
Cordel, muitas lágrimas derramei porque já não encontrei todos amigos de
outrora, a maior parte no céu. Mas valeu cachoeirinha, tive o prazer de almoçar
e como diz o gaúcho a honra de prosear,
Com a querida D. Joaninha, minha primeira professora. Da primeira
namorada eu já nem me lembro mais, isto tanto tempo faz que me fugiu da cabeça,
mas nada faz com que esqueça e a memória conserva, como lembranças da infância
quem me tirou das trevas, das garras da ignorância. Obrigado meu amigo por
retratar meu passado, lembro menino levado levando a vida com graça, ai mesmo
nesta praça, jogando bola de gude num palanque que existia, hoje é apenas
saudade, mas, vivo em tua poesia. Lendo o teu livro te digo, me vi menino de
novo, lendo o nome desse povo, um por um eu vi passando, uns mais longe outros
mais perto, assim como no cinema passado em Cachoeirinha pelo Sr. Eriberto.
Só quem é daí entende o que quero
te dizer, para poder entender tudo isto sem senões, como Everaldo Ramos,
Roberto Gilson Raimundo, Zé Guirra e Miguel Simões, o Divanil Morais Ou o Gilberto
Raimundo; mas é pequeno este mundo e a gente e um dia a gente se topa e como o
Juá na copa como ave de arribação, vamos matar a saudade , falar um pouco de
tudo, dos que partiram para o céu, falar do motor de Béu que muitas vezes
coisava mas dava a nossa Vila boa iluminação.
Prezado amigo Caetano Quero que
saibas que tenho muita razão, para dizer com certeza e um pouco de inspiração,
que ser Cachoeirense, é não ter medo de chorar em prantos de emoção, é ter esta
vila amada, no lugar do coração.
Ver um retrato tão velho, do
Hotel de Neco Falcão, aonde eu, Veio
Baita e Dão seus filhos brincávamos depois da escola, todo dia era normal,
Escola Típica Rural Jamais esqueço esse nome, nem que fosse pra Sorbonne, porém
já não a vi mais. Eu vou parar por aqui
ou a saudade me mata, mais uma vez obrigado, por ter meu nome lembrado na tua
obra tão bela, como fosse uma tela pintada por Leonardo, a saudade hoje é fardo
que me faz andar curvado, mas não esqueço o passado por melhor seja o presente,
da minha Vila hoje cidade o cordel e o Repente
são calos na minha mente, que jamais esquecerei... Mesmo quando for saudade.
Sem comentários:
Enviar um comentário