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terça-feira, 10 de março de 2009



Mário Quintana.
J. Norinaldo.

Não busco a gloria na espada
Prefiro a pena mais mansa,
Se não consigo me aquieto,
Aplaudo a quem alcança.
Outros buscaram sem êxito
Pela a Arca da aliança.

Sou um poeta singelo
Que pela estrada caminho,
Procuro beleza em tudo
Até quando piso num espinho.
Na pedra que ninguém vê
No canto de um passarinho.

A rima surge espontânea
Em cada verso que faço.
É o ditame da minha alma
Que encontra seu espaço,
Como a equação do nó
Na gravata aperta o laço.

A poesia é a essência
Que a nossa vida engalana,
Que faz do bárbaro um tolo
Que torna a razão insana,
Que faz da dor um consolo
Como fez Mário Quintana.

1 comentário:

Cris Marchiori disse...

Nori...
Essa poesia ficou brilhante!
Adoro Mário Quintana... e sua poesia sobre nosso querido... ficou linda!
Parabéns, meu amigo...
Abraços