Mário Quintana.
J. Norinaldo.
Não busco a gloria na espada
Prefiro a pena mais mansa,
Se não consigo me aquieto,
Aplaudo a quem alcança.
Outros buscaram sem êxito
Pela a Arca da aliança.
Sou um poeta singelo
Que pela estrada caminho,
Procuro beleza em tudo
Até quando piso num espinho.
Na pedra que ninguém vê
No canto de um passarinho.
A rima surge espontânea
Em cada verso que faço.
É o ditame da minha alma
Que encontra seu espaço,
Como a equação do nó
Na gravata aperta o laço.
A poesia é a essência
Que a nossa vida engalana,
Que faz do bárbaro um tolo
Que torna a razão insana,
Que faz da dor um consolo
Como fez Mário Quintana.
1 comentário:
Nori...
Essa poesia ficou brilhante!
Adoro Mário Quintana... e sua poesia sobre nosso querido... ficou linda!
Parabéns, meu amigo...
Abraços
Enviar um comentário