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terça-feira, 10 de março de 2009
Remendos da alma.
J. Norinaldo.
Dedilhando os remendos que a vida me outorgou, retalhos de felicidade que em minha alma restou, num velho baú encontrei um retrato em preto e branco que por descuido ficou. O sorriso tão feliz que o tempo amarelou, em nada lembra teu rosto naquela noite em que partistes levando-me a alma inteira, me deixando só remendos de umas lembranças triste. Minha colcha de retalhos, hoje rota e já sem cor, é o retrato da dor que consome o meu viver, aliás, nem sei pra que, eu continuo vivendo, se sou somente um remendo cosido em outro farrapo, que a vida chama de trapo, sem referencia ou amor.
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1 comentário:
Achei encantador!
abraços
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