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terça-feira, 16 de junho de 2009




Retorna.
J. Norinaldo.

Deito o olhar pelo campo na primavera,
Flores silvestres rorejadas de orvalho,
Uma orgia de felicidade e cores,
E o meu peito uma represa de gritos,
Como se fosse uma prisão de aflitos,
Com muralhas construídas pelas dores.

A tua ausência aniquila minha alma,
Toda calma que havia se acabou,
Onde estás que não ouves meus lamentos,
Onde foi parar todo o nosso amor?
O que fiz para merecer esse sofrimento?
Meu coração não suporta tanta dor.

A vida sem você não tem sentido,
As estrelas no céu não brilham mais,
A maré antes nossa conselheira,
Se afastou pra não ouvir os meus ais.
A lua se esconde atrás das nuvens,
Por favor meu amor diz onde estás.

Antes a montanha era tão bela,
Dela hoje só vejo o precipício,
Volta vem correndo me abraçar,
Prometo nuca mais vais me deixar,
Vamos começar lá do início...
Isto sim, vale a pena relembrar.