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quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Divagando.
J. Norinaldo.

Divagando vou vivendo devagar,
De vagar já cansei de não ter rumo,
Me aprumo mesmo manco no andar,
Em resumo não sei o caminho onde vai dar,
Me consumo nesta vida a adivinhar.

Se conhecesse os atalhos do caminho,
Devagarzinho ir seguindo sem pensar,
Me amparando pela sombra do rochedo,
Sem medo de esquecer meu caminhar,
Divagando caminhando devagar.

Sei apenas onde mora o amor,
O caminho as vezes largo ou estreito,
Lá chegarei mesmo de olhos fechados,
Sem temer os atalhos encontrados...
Tenho a bússola aqui dentro do meu peito.

No caminho do amor também há pedras,
Existem flores, mas também tem muito espinho,
Não adianta ter a bússola no peito,
E orientar-se assim de qualquer jeito...
O amor ninguém encontra sozinho.

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