O Mendigo e o Rei.
J. Norinaldo.
Os bordados do manto da rainha,
Que realçam as vestes da nobreza,
Os enfeites da fachada de um castelo,
Nunca mostram a sua real beleza,
Os remendos da roupa do mendigo...
Mostram apenas parte da sua pobreza.
Mendigos talvez que em outras vidas,
Tenham vestido paramenta bem bordada,
Se for mesmo que existem outras vidas.
Vestem hoje trapos com remendos,
Enquanto a alma paga suas dívidas,
Sem direito ao amor ou referendo.
Enquanto a vida passa como um sonho,
A montanha vai ficando bem mais alta,
Outra agulha vai bordando mais um manto,
E as sobras da tesoura eu bem sei,
São retalhos que a vida vai juntando,
Para os trapos do mendigo que foi rei.
J. Norinaldo.
Os bordados do manto da rainha,
Que realçam as vestes da nobreza,
Os enfeites da fachada de um castelo,
Nunca mostram a sua real beleza,
Os remendos da roupa do mendigo...
Mostram apenas parte da sua pobreza.
Mendigos talvez que em outras vidas,
Tenham vestido paramenta bem bordada,
Se for mesmo que existem outras vidas.
Vestem hoje trapos com remendos,
Enquanto a alma paga suas dívidas,
Sem direito ao amor ou referendo.
Enquanto a vida passa como um sonho,
A montanha vai ficando bem mais alta,
Outra agulha vai bordando mais um manto,
E as sobras da tesoura eu bem sei,
São retalhos que a vida vai juntando,
Para os trapos do mendigo que foi rei.
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