Rios de Lágrimas.
J. Norinaldo.
Pelos sulcos da face tão curtida,
O mapa que a vida desenhou,
São rios enredados de afluentes,
Leitos secos inundados de repente,
Pelas lágrimas de decepção e dor.
Rios que nunca chegam ao oceano,
Ao mar de lágrimas de que fala a poesia,
Cuja nascente está na alma de quem sofre,
Enquanto gritos abafados pelas ondas...
Da corrente ao sabor da ventania.
Só o espelho é sincero e verdadeiro,
E o abismo tão soturno e traiçoeiro,
E as enchentes desses rios de que falo,
Não traz vida como um rio de verdade,
Ao contrário leva a vida o valo.
Por que chorar se a vida é tão bonita,
Se a beleza da flor é passageira,
Como o rio na vida tudo passa,
Assim como é belo o vôo da garça...
E nem por isto ela voa a vida inteira.
J. Norinaldo.
Pelos sulcos da face tão curtida,
O mapa que a vida desenhou,
São rios enredados de afluentes,
Leitos secos inundados de repente,
Pelas lágrimas de decepção e dor.
Rios que nunca chegam ao oceano,
Ao mar de lágrimas de que fala a poesia,
Cuja nascente está na alma de quem sofre,
Enquanto gritos abafados pelas ondas...
Da corrente ao sabor da ventania.
Só o espelho é sincero e verdadeiro,
E o abismo tão soturno e traiçoeiro,
E as enchentes desses rios de que falo,
Não traz vida como um rio de verdade,
Ao contrário leva a vida o valo.
Por que chorar se a vida é tão bonita,
Se a beleza da flor é passageira,
Como o rio na vida tudo passa,
Assim como é belo o vôo da garça...
E nem por isto ela voa a vida inteira.
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