O Tempo.
J. Norinaldo.
O tempo é o tempo que o vento não tange
Que vem de tão longe de um tempo qualquer
Não usa coroas e nem vive em palácios
Mas nos faz de palhaços desdenha da fé
Podemos até nos ampará do vento
Mas só pelo tempo que o tempo quiser.
O tempo é tão velho não sei se tão sábio,
Nenhum alfarrábio escreveu nesse tempo,
Rabisca direto no rosto da gente,
Letra diferente que ninguém decifra.
Se o barco a deriva precisa do vento...
Qualquer ser que viva deriva com o tempo.
Há tempo pra tudo, mas não temos tempo,
De buscar um jeito do tempo escapar,
Quanto mais tentamos mais tempo perdemos,
E o tempo não pára para nos ensinar,
Como o eco do grito que o vento devolve,
O tempo resolve que é tempo de parar.
Lembram do tempo em que tudo era assim?
Em que a família era o maior tesouro,
Não havia ouro que comprasse esse bem,
O tempo é o mesmo em nada mudou,
O ouro hoje compra tudo que se tem...
Em algum museu talvez haja, um baú de amor.
J. Norinaldo.
O tempo é o tempo que o vento não tange
Que vem de tão longe de um tempo qualquer
Não usa coroas e nem vive em palácios
Mas nos faz de palhaços desdenha da fé
Podemos até nos ampará do vento
Mas só pelo tempo que o tempo quiser.
O tempo é tão velho não sei se tão sábio,
Nenhum alfarrábio escreveu nesse tempo,
Rabisca direto no rosto da gente,
Letra diferente que ninguém decifra.
Se o barco a deriva precisa do vento...
Qualquer ser que viva deriva com o tempo.
Há tempo pra tudo, mas não temos tempo,
De buscar um jeito do tempo escapar,
Quanto mais tentamos mais tempo perdemos,
E o tempo não pára para nos ensinar,
Como o eco do grito que o vento devolve,
O tempo resolve que é tempo de parar.
Lembram do tempo em que tudo era assim?
Em que a família era o maior tesouro,
Não havia ouro que comprasse esse bem,
O tempo é o mesmo em nada mudou,
O ouro hoje compra tudo que se tem...
Em algum museu talvez haja, um baú de amor.
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