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segunda-feira, 21 de novembro de 2011

A Felicidade.

J. Norinaldo.


Tive um sonho, um anjo me dizia que a felicidade estava bem perto, que facilmente poderia encontra-la. Pela manhã, sai, fechei a porta e como sempre faço deixo a chave escondida embaixo de um pequeno vaso, nessa manhã, notei que um pequeno arbusto tentava sobreviver na terra seca e esquecida; trouxe um pouco d‘água e a reguei. Caminhei, procurei e voltei cansado sem ter encontrado o que procurava, mas não desisti. No outro dia, novamente muito cedo, fechei a porta e quando fui colocar a chave embaixo do vaso, notei que a plantinha estava diferente, viva, mais verde e aprumada; novamente a reguei e sai. Mais uma vez caminhei, me cansei e nada encontrei. Após vários dias de procura em vão, já pensando em desistir, acordei com os latidos do meu cachorrinho, e eu sabia quando ele latia para avisar que tinha alguém no portão. Levantei, abri a janela e vi a moça mais linda diante do meu jardim. Ainda pensando sonhar, abri a porta para atende-la, sem desgrudar um momento sequer os olhos do seu semblante. Linda, perfeita. Ela então, com uma voz que mais parecia uma carícia me disse: Desculpe acorda-lo, ia passando e não pude deixar de admirar esta flor belíssima que tem neste vaso, onde a conseguiu? Olhei, e vi realmente uma linda flor no vaso que antes me servia apenas para esconder a chave. Colhi aquela flor e ofereci aquela bela mulher, que hoje acorda todas as manhãs me chamando para regar nosso jardim. Tão perto estava a felicidade, num simples vaso esquecido.

1 comentário:

Neuza Rodrigues disse...

Você não sabe amigo,mas já havia encontrado o que procurava no primeiro dia em que saiu para sua caminhada,suas buscas não foram em vão,só o fato de ter dado vida a uma planta,talvez tenha feito sentido em sua vida,pois encontrou duas belas flores em sua vida,que hoje estão com você regando o jardim de sua existência,parabéns belo poema.