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quarta-feira, 23 de novembro de 2011



O Velho Banco da Praça.

J. Norinaldo.


Lembra desse banco hoje tão corroído, era tão colorido quando tiramos aquele retrato, hoje amarelado proeza do tempo, e nós como o banco também enrugados, mas vimos as rugas chegando uma a uma, e o pincel do tempo nos pintando os cabelos, vem vamos tirar mais um retrato, antes que se acabem esses velhos modelos. Afinal esse banco testemunhou nosso primeiro beijo, ainda me lembro da tua face em rubor, sorrindo me disse ser excesso de Rouge, coisa que hoje não se fala mais. Na quermesse da praça e no carrossel, a maçã do amor e o algodão doce, para matar a saudade do primeiro beijo, e rever este banco por isto aqui te trouxe. Ainda lembro o vestido estampado de chita, e o laço de fita te enfeitando os cabelos, agora olho tudo e está tão diferente, apenas um lenço cobre o teu cabelo branco, o tempo levou nossa vitalidade como a ferrugem corrói o nosso velho banco.

3 comentários:

Neuza Rodrigues disse...

Lembro do banco da praça,aquele onde marcava nossos encontros,nos domingos a tarde,sim o tempo já não é o mesmos,a beleza a muito já foi,mas o que importa isso agora,se ali esta todas as lembranças as fotos amareladas em uma gaveta,da quele banco da praça que tanto nós fez feliz,lindo amigo,beijos

Maurélio disse...

Os tempos já não são os mesmos, os jovens que trocavam juras de amor no banco da praça amadureceram, o local talvez nem exista mais...ficam as doces lembranças de primaveras que jamais voltarão.
Profunda e bela sua crônica poeta,aplausos.

katia disse...

Lindos,Realmente são lindos seus Poemas! Um modo Suave de Recitar a dura Realidade.