A Beleza de cada Caminho
J. Norinaldo
Se não fosse o negror do caminho e temor de um destino falso,
O calor do progresso não deixa o pobre caminhar descalço; e a beleza não é para
todos, assim como sol que é bem alto, o pobre caminho ainda tem espinho, e o
caminho do rico e coberto de asfalto. O pneu que roda no asfalto, foi feito por
quem pisa em espinho, a sombra que ampara o patrão, não é a mesma que protege
quem fez seu caminho. Mas assim como a neve que provoca tanta beleza, derretida
não passa de algo que ninguém quer pisar,
tanto a riqueza, a soberba e a fama, irão para o mesmo lugar, todos transformados
como a neve em lama. Existem caminhos com negros tapetes, para os senhores de
ricos banquetes, e outros cheios de espinhos não se sabe qual dos dois é falso,
no final se transformam em um só, e levam o patrão e quem anda descalço, de
volta a lama e ao pó.
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