Todos São Iguais perante a Lei.
J. Norinaldo.
A legitimidade das correntes que
agrilhoam inocentes, julgados por juízes indecentes, que se norteiam pelas Leis
do incapaz, que mancham a túnica impecável
de Thâmis, que empunha a Balança e a Espada e que diz que todos nós
somos iguais. A venda nos olhos de repente, se torna um véu fino e transparente
que consegue distinguir esta igualdade desigual e a Balança pende para o lado
do mal e não perdoam, legitimam as
correntes que agrilhoam os inocentes sem perdão; quantos enfrentaram o paredão
vendados como Thâmis em seu altar, para não ver a morte se aproximar que em vez
de foice usa a Espada da Lei na mão, que diz que todos nós somos iguais, mas
sempre tem alguns iguais demais e para os outros restará o paredão. Jamais
haverá pais onde não há liberdade, onde a Balança desconheça tal igualdade como
as gaivotas que voam; legitimam as
correntes que agrilhoam e o mundo jamais saberá o que felicidade; e nunca
saberemos na verdade o é a Verdade.
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