Qual será a verdade?
J. Norinaldo.
Ofereci uma singela flor a alguém
a quem gosto muito, não sei se a amo, pois não conheço o amor. Depois fique
sabendo que logo que me afastei ela atirou minha for no chão no meio da rua,
andou alguns passos e talvez o arrependimento
fez não por mim mas talvez pela flor voltou
apara apanha-la; no exato momento que se abaixou para faze-lo, veio um
automóvel em alta velocidade e a matou instantaneamente. Isto não aconteceu de
verdade, eu sonhei, desejei que acontecesse a noite conversando com meu
travesseiro ao saber do ocorrido; um pensamento. Hoje me sinto feliz as saber
que foi apenas um mau pensamento, um desejoso maléfico e sem fundamento e que
atualmente despovoa o meu pensamento.
Que descobri facilmente que rosas existem e podem ser dadas sem a
intenção de por isto ser amados ou amadas, e que muitas vezes cem alqueires de
rosas das mais belas raras não capazes de conquistar um coração, outras uma
flor em botão é capaz de mudar duas vidas. Posso não ter o amor de quem jogou
minha flor no chão, e se por acaso alguém a apanhou e a deu a dono do seu
coração e sem saber fiz parte de uma cena de felicidade? Ah! Se ávida realmente
fosse assim, mas não sei se fui sincero ao dizer, ou me oponho dizendo que
realmente sinto, ou minto que sou feliz
ao saber que tudo não passo de um mau sonho. Será?
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