Meus Fantasmas.
J. Norinaldo.
Os espectros dos meus erros do passado,
Se apavoram com os fantasmas do presente,
Na azáfama corrida para o cume,
Não me importo em pisar os semelhantes,
Chegar à frente pra deixar alguém pra trás...
Repetindo erros cometidos antes.
A soberba, a arrogância a insensatez,
Formam um coro a gritar contra a razão,
A indecência que antes era escondida,
Saiu à rua e hoje veste a imensidão,
A inocência é artigo de mercado,
E o amor foi trocado por paixão.
Quem percorreu quase todo o caminho,
E esperava apoteose no final da vida,
Envergonha-se ao lembrar os seus fantasmas,
Atolando-se hoje em pântanos de miasmas,
As lembranças e o cansaço mostram a faixa de chegada,
É tarde pra descobrir, que é na chegada que se perde a corrida.
Tudo passa e com o passar passa a moda,
O que já foi pecado hoje é modismo,
E a roda vai girando com meneios indecentes,
O que importa na verdade é o consumismo,
Nos dias atuais os antigos pecados capitais,
Já não passam de vilarejos inocentes.
J. Norinaldo.
Os espectros dos meus erros do passado,
Se apavoram com os fantasmas do presente,
Na azáfama corrida para o cume,
Não me importo em pisar os semelhantes,
Chegar à frente pra deixar alguém pra trás...
Repetindo erros cometidos antes.
A soberba, a arrogância a insensatez,
Formam um coro a gritar contra a razão,
A indecência que antes era escondida,
Saiu à rua e hoje veste a imensidão,
A inocência é artigo de mercado,
E o amor foi trocado por paixão.
Quem percorreu quase todo o caminho,
E esperava apoteose no final da vida,
Envergonha-se ao lembrar os seus fantasmas,
Atolando-se hoje em pântanos de miasmas,
As lembranças e o cansaço mostram a faixa de chegada,
É tarde pra descobrir, que é na chegada que se perde a corrida.
Tudo passa e com o passar passa a moda,
O que já foi pecado hoje é modismo,
E a roda vai girando com meneios indecentes,
O que importa na verdade é o consumismo,
Nos dias atuais os antigos pecados capitais,
Já não passam de vilarejos inocentes.
1 comentário:
Oi Norinaldo, muito legal teu blog, "Veja o sol que me ilumina na amplidão da estrada,
Não entra em sua janela quando ela está fechada"...
Que profundo, muito legal.
Abraços.
Lana luz.
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