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sábado, 10 de setembro de 2011


Nada.

J. Norinaldo.


Quem escreveu o meu destino,

Tinha uma letra caprichada,

Que não mudou e nem tremeu,

Quando em meu livro escreveu...

Que nesta vida eu não seria nada.


Que sábio que escreveu o meu destino,

Com aquela sua letra tão caprichada,

Porém só depois de crescido entendi;

O que quis dizer não seria nada...

Nada é nada e eu sou eu e estou aqui.


Quando alguém te disser: tu não és nada,

Não te ofendas, não chores, não fica triste,

Mesmo que o tom seja de um insulto;

Só em ouvi-lo tu já prova que existe,

E nada é nada, que não tem sequer um vulto.


Não sou nada, eu sou eu com muito orgulho,

De um pedregulho pode surgir um brilhante,

Quem escreveu o meu destino com a letra caprichada;

Sabia que nada é mais humilhante,

Que alguém, que se humilha por não ser nada.

1 comentário:

Lourival Rodrigues dos Santos disse...

Eu NADO
Tu NADAS
Ele NADA
Nós NADAMOS... E tudo bem! Vamos em frente. Abraço, amigo.