Desejo.
J. Norinaldo
Ah! Se eu fosse bem vindo em teu
sonhar e pudesses meu silencio entender, que
são simples lamentos de prazer,mas jamais conhecerás a verdade, como
grades feitas pela liberdade construídas somente para me punir,como uma lágrima que teima em não cair para não
regar um rosto que jamais soube sorrir. Ah! Se eu pudesse te dizer, o que faria
para te dar prazer, que lutaria com gigantes se preciso, mas jamais saberás,
pois indeciso, eu sou e sempre irei ser. Queria dar-te no silencio do
crepúsculo, carinhos que fizesse os teus ais,
soarem com "A" maiúsculo que o vento levasse numa concha a sussurrar numa onda que vai na areia se jogar; mas
somente se eu fosse bem vindo ao teu sonhar e pudesses meu silencio entender,
mas com certeza morrerei sem te dizer, por causa da minha indecisão, que matará
minha alma e o meu coração, pois indeciso eu sempre irei ser. Tu sempre serás
bem vinda aos meus sonhos, mas prefere outros sonhos frequentar; nenhum
crepúsculo seria igual ao meu crepúsculo, qualquer prazer perante o meu será
minúsculo, qualquer silencio pode ser o meu
gritar.
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