Saudade a dor que mais Dói. Homenagem a um saudoso Poeta
amigo Cindinho.
J. Norinaldo.
Você não faz nem ideia do como
dói à saudade, que se instala por maldade dentro do peito da gente, e não sai
assim de repente sem deixar estigma ou mazela é a mais antiga tela que se
desconhece o pintor. Como uma onda que quebrou bem antes da praia lisa, quando
em espuma finaliza uma viagem que ao seu final chegou. Não existe punhalada que
doa mais que saudade, quem a pintou por maldade em uma tela bonita talvez nem
saiba que maldita é a tinta que na aquarela sobrou. Conheço homens valentes,
navegantes destemidos, que na imensidão dos mares, longe da pátria dos lares,
nunca temeram a procela; mas diante desta tela pintada pela maldade, não existe santidade ou alguém que chegue a tanto, de não
se desmanchar em pranto por causa de uma saudade. “Aqui vai uma homenagem a um
Poeta amigo, que chorou junto comigo pela maldita saudade, numa vila hoje
cidade, que um dia foi o nosso torrão, Gumercindo Medeiros filho, conhecido
por” (Cindinho) amigo do coração. Te dedico com carinho uma estrofe que é tua,
da poesia charrua, em nome dessa amizade, como hoje és saudade como mais uma
estrela que no céu do teu Rio Grande Brilha, dedico a tua família essa prosa
que é tua: “ Certa vez me perguntaram que jeito tinha a saudade Me agarrei com a
santidade em busca de explicação; saudade chega ao rincão e ajeita o pouso na
calma e com as vasilhas da alma, trás água do coração”. Gumercindo Medeiros
Filho. ( Cindinho)
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