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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015




Mundo Criança.
J. Norinaldo.



Eu não posso perder o que não tenho, eu não posso retornar onde não fui, eu não posso para sempre ser criança, por que a terra gira e o mundo evolui; o meu mundo é pequeno e de alegria, porque criança não conhece a ganância a hipocrisia, para que quero um mundo grande sem usa-lo, sem fazer nada para poder conserva-lo  e pensar apenas em mim para explora-lo? Quero um mundo para plantar e pra colher, se houver gado será bem menos que gente; um mar que seja azul e para sempre, que jamais mude de cor, que o navegar seja preciso sem poluir; já que eu não posso perder o que não tenho, nem retornar aonde nunca fui; no mundo grande sei que existe muita fome, culpa do homem que não sabe dividir; no meu  mundo, não haverá precisão, de alguém estender a mão para pedir. Às vezes sinto pena do mundo que evolui, e não posso mais voltar a ser aquela criança que fui, que acreditava  num mundo de fantasia; que depois do meu jardim viria o teu, e cada ser humano na terra tinha o seu; e que na mesa de ninguém faltasse pão;  eu não posso retornar aonde não fui e nem posso perder o que não tenho; mas se pudesse escolher deixaria  o lugar onde estou e voltaria para o lugar de onde venho. Não estou a discutir com o Criador, mas ainda não perdi a esperança; que este mundo tão grande e mal cuidado até demais, que um dia alguém olhe para trás e lembre que o mundo um dia também já foi Criança.

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