O Tempo o Destino e o Vento e o
Paiol do Pensamento.
J. Norinaldo.
Às vezes quando você por algum
tempo se distrai e esquece quanto tempo tem, o tempo vem te mostra alguém que
você conheceu como criança, e assim a tens na lembrança a criança que a muito se
foi. Nossa! Mas, parece que foi ontem, isto não pode ser verdade, e o tempo de
maldade fica rindo e ninguém vê. Seria o
tempo um velho, corcunda com um cajado, com um camisolão surrado, com os pés
todos rachados e pele enrugada pelo vento? Ou um menino brincalhão que não sabe
sua idade, e não faz nada por maldade e sim pura diversão. O tempo, o destino e
o vento e ainda o pensamento, um
paiol de recordações; que magoa
os corações não esquecendo de nada, e fica tudo
em sua memória. Ah! Parece até que foi ontem que te vi uma menina, hoje
mal consigo ver-te para dizer a verdade, pois somos da mesma idade com bem
pouca diferença, porém hoje o mundo ficou maior para os meus passos pequenos e
os meus olhares serenos já não vão aonde iam, há quanto tempo, mas parece
que foi ontem o meu primeiro poema, a
matinê no cinema e o chiclete de hortelã. Uma certeza teremos a de que jamais diremos... Até parece que foi amanhã.
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