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sábado, 20 de junho de 2015




Todo Caminho tem um Fim.
J. Norinaldo.


Achar o caminho até uma pequena criança, ensaiar uma dança qualquer um faz no inicio da estrada, difícil é chegar ao fim e sentir-se realizada; não querer voltar mais porque fez tudo certo, e deixou frutos suficientes para quem vem atrás. Por pior o caminho mesmo assim vale a pena, para esta pequena vale a pena não existe, se alguém está triste ela ignora, porque ela chora quando isto acontece; mas quando se cresce chorar não resolve, o mundo condena a vida absolve. Por quantos caminhos eu também já andei, já dancei e pulei imitei passarinho, porém hoje que o caminho para trás é bem mais comprido eu já não danço mais e quando olho para trás meu desejo é voltar e outra vez começar mesmo sem lembrar os passos da dança como esta criança que estou a mostrar. Como é lindo correr pular e dançar imitar passarinho sem temer ser ridículo, quem não sabe sequer o que é valer a pena, tem alma serena solta no universo e não num cubículo. A estrada é linda até certa altura, com o encanto das fores e as frutas maduras, do meio em diante que ninguém sabe onde é, quando já se pensa noutra função das flores, no fechar das cortinas disfarçar maus odores antes quando a estrada termina. Ah! Como seria bom ficar nesta parte do caminho onde está a menina pequena, dançando feliz sem se preocupar se é lindo o seu dançar ou o que é valer a pena.


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