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sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

A Beleza das Pedras.
J. Norinaldo.

Sublima-se a beleza que os olhos consomem,
Relega-se aquela que o mundo não vê,
Como um livro velho com capa encardida,
Conhece o valor apenas aquele quem o lê.
Assim como existem as flores que encantam...
As pedras que espantam valor podem ter.

As flores possuem a beleza efêmera,
Há pedras eternas como os diamantes,
Que compram as flores que existem na terra,
Causam felicidade, como presentes de amantes.
Mas também causam dores e provocam uma guerra,
São belezas e belezas valores discordantes.

E a vida assim segue criando valores,
Numa corrida cega em busca do brilho,
Esquecendo que nada brilha mais que o sol.
E que um sentimento sem cheiro nem cor,
Que não há brilho que ofusque nem beleza igual...
O vinho extraído de um parreiral de amor.

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