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sexta-feira, 15 de janeiro de 2010


A Espuma do Banho da Rainha.
J. Norinaldo.

A espuma do banho da rainha,
Tem o mesmo destino no esgoto,
Um quilo de pena pesa igual,
A um quilo de prego ou de metal,
O veneno da víbora é mutável,
Assim como a beleza do seu rosto.

Entre uma pedra e uma flor,
Há sempre um colorido colibri,
Belíssimo em cor, mas sem perfume,
Será que entre eles há ciúme?
A flor bela, colorida e perfumada...
A ave alada e a pedra só volume?

O amor não tem brilho cor ou forma,
Não tem peso, portanto não tem valor.
Não se compra, não se vende nem se troca,
Como Deus que não se vê, mas se evoca,
Quase sempre nos momentos de pavor:
Pelo Amor de Deus ajude-me, por favor.


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